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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
3/02/21 às 17h27 - Atualizado em 11/02/21 às 17h47

Primeira grande obra no Setor de Rádio e TV Sul chega a 25%

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“Finalmente o SRTVS será concluído. É um setor importantíssimo na vida urbana de Brasília e que nunca teve uma conclusão dos projetos da sua área pública. Apenas 10% das calçadas que existem lá possuem um calçamento adequado. Não há nenhum trecho que garanta mais do que 85 metros lineares de trajetos contínuos. E apenas 25% desses percursos contam com algum tipo de sombreamento. É um setor hostil ao pedestre, mas que vai mudar”, explica Giselle Moll, secretária em exercício da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh).

Atualmente, os profissionais da Pentag Engenharia Ltda., empresa responsável pela obra, concentram os serviços na demolição de concreto e asfalto; no cordão e no passeio em concreto; no assentamento das placas 40 x 40; na execução de meio-fio de concreto; na drenagem e na pavimentação asfáltica. A previsão é que a obra seja concluída no primeiro semestre deste ano.

“É uma revitalização urbanística. Estamos alargando as calçadas, organizando os estacionamentos, promovendo acessibilidade, fazendo sinalização. Há muitos anos não se via nenhum tipo de intervenção em algumas áreas do Plano Piloto, como o SRTVS, o Setor Comercial Sul e a W3”, lembra Janaína Chagas, secretária executiva de Obras da Secretaria de Obras.

Calçadas

O SRTVS vai ganhar mais 20 mil m² de novas calçadas, 130 bancos e 80 espécies de árvores para garantir sombra a quem transita na região. As calçadas, inclusive, seguem os moldes da revitalização da avenida W3, com piso pré-moldado de 40 centímetros quadrados.

Nos três pontos de entrada, serão usados tons de vermelho, cinza e branco para dar caracterização especial e atrativa. Além disso, os pontos de travessia para pedestres terão plataforma elevada – nivelando o asfalto à calçada –, reforçando a prioridade das pessoas em relação aos veículos. Outra novidade em relação às calçadas é que elas serão largas, com o mínimo de um metro e meio  e o máximo de oito metros.

O endereço também será uma Zona 30, com velocidade máxima permitida aos veículos de 30 km/h, como ocorre no Setor Hospitalar Sul. Desta forma, veículos e bicicletas podem compartilhar as vias de forma mais segura. Bicicletas estas que vão ter vez no SRTVS com a instalação de 36 paraciclos – suportes usados para o estacionamento deste tipo de transporte.

Para o servidor público e usuário de bicicleta como transporte público, Uirá Lourenço, as obras são mais do que bem-vindas. “Espero que elas garantam acessibilidade, especialmente às pessoas com deficiência, pois a região é reconhecida pelas calçadas destruídas e invadidas pelos motoristas. Por estar localizado próxima à W3 Sul, importante corredor do transporte coletivo, espero que haja incentivo para as pessoas chegarem ao setor de ônibus e metrô, com melhorias nos pontos de embarque dos ônibus e cobrança das vagas públicas de estacionamento”, comenta. Uirá também torce pela instalação de vagas para ciclistas, sinalização e, futuramente, a retomada do sistema de bicicletas compartilhadas.

Mais vagas e organização

A readequação do sistema viário no SRTVS vai gerar um aumento de 64% no número de vagas regulares e dará ênfase na acessibilidade para privilegiar pedestres e pessoas com deficiência.

Atualmente, o setor dispõe de 288 vagas públicas regulares na superfície, sendo quatro para idosos, seis para deficientes, 21 para veículos oficiais e 257 para restante do público. Com o projeto o número vai subir para 475 vagas regulares e 58 para motos. Além disso, ele organiza os estacionamentos com foco na criação de três portas de entrada: na frente da W3 Sul, onde há acesso pelo transporte coletivo; na frente do Shopping Venâncio, com a criação de um calçadão linear; e na área de terra da quadra 702 onde os carros estacionam, de frente para um colégio particular.

Toda essa reconfiguração do Setor foi feita em quatro anos de estudos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) em parceria com o Centro de Estudos de Espaços Públicos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de Brasília (UnB).

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